Depois de muita negociação, troca de cargos e a concessão de medidas polêmicas que envolvem R$ 12 bilhões, o presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu nesta quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados, derrubar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República. Com a decisão, o peemedebista só poderá ser investigado por obstrução à Justiça e formação de organização criminosa quando concluir seu mandato, ao fim de 2018.
No fim, 251 deputados votaram sim pelo arquivamento da denúncia contra Temer, e 233 votaram pela continuação da investigação. Houve duas abstenções e 25 ausências.
Apenas um mineiro mudou de voto em relação à primeira denúncia: Jaime Martins saiu do sim para o não nesta votação.
Apesar de a vitória ter sido obtida com facilidade no placar, o governo precisou suar para garantir que o caso fosse analisado ainda nesta quarta-feira (25). Durante toda a manhã e grande parte da tarde, a oposição conseguiu obstruir a votação. A estratégia foi não marcar presença para impedir que os governistas conseguissem os 342 votos necessários para abrir a sessão. A base aliada só conseguiu obter o quórum para o debate após as 17h.
Além de toda a tensão para conseguir levar os deputados ao plenário, o Palácio do Planalto ainda viu a saúde do presidente da República gerar preocupações na base. Justamente quando seus articuladores sofriam na Câmara, o presidente foi internado com uma obstrução urinária. Até que o estado de saúde do peemedebista fosse revelado, houve especulações e discursos pedindo a suspensão da votação na Casa. À noite, Temer recebeu alta do Hospital do Exército, em Brasília.
Força. A vitória na Câmara não traz apenas boas notícias para Temer. Até o fechamento desta página, havia uma tendência de que o presidente tivesse menos votos do que obteve na primeira vez em que foi denunciado. Com isso, ficou visível que hoje o tamanho da base é insuficiente para aprovar medidas difíceis, como as Propostas de Emenda à Constituição (PECs), que dependem de 308 votos para aprovação.
Além disso, durante a semana, deputados da base aliada disseram abertamente que não pretendem enfrentar mais pautas impopulares por Michel Temer. Assim, temáticas como a da reforma da Previdência dificilmente terão apoio maciço entre os aliados do presidente. A tendência é que o peemedebista permaneça na função até o fim de 2018, mas sem muita força para fazer mudanças pretendidas.
Além da diminuição clara da base aliada, Temer ainda pode ter outras preocupações vindas da Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou, durante a tramitação da denúncia, que iria fazer a análise dos pedidos de impeachment contra o presidente da República assim que fosse concluída a avaliação sobre as acusações atribuídas pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Embora Rodrigo Maia sempre tenha dado a entender que rejeitaria os pedidos de impeachment contra Temer, nas últimas semanas ele enfrentou em uma série de polêmicas com o peemedebista, sobretudo após seus partidos entrarem em rota de colisão.
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