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Canonizada pelo papa neste domingo, Irmã Dulce se torna a primeira santa brasileira.
Irmã Dulce é a primeira santa brasileira. A religiosa baiana foi canonizada neste domingo (13) pelo papa Francisco, no Vaticano, em uma cerimônia de fé, devoção reconhecimento e emoção.
A canonização foi iniciada às 5h10 (horário de Brasília). Com dois milagres reconhecidos pela Igreja, a religiosa passa a ser chamada agora de Santa Dulce dos Pobres.
Vários brasileiros, entre políticos, religiosos e fiéis, acompanharam a canonização na praça São Pedro. Na mesma cerimônia, foram canonizados o britânico John Henry Newman (1801-1890), a italiana Giuseppina Vannini (1859 -1911), a indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan (1876 -1926) e a suíça Marguerite Bays (1876 -1926).
A cerimônia teve início com o rito da canonização: o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, acompanhado dos postuladores, foi até o papa e pediu a canonização dos beatos. Uma breve biografia de cada um deles foi apresentada e, em seguida, eles foram declarados santos. Depois, seguiu a ladainha dos santos e o papa leu a fórmula de canonização.
Na homilia, o papa Francisco comentou o Evangelho deste 28º Domingo do Tempo Comum, que narra a cura de 12 leprosos.
“A tua fé te salvou (Lc 17, 19). É o ponto de chegada do Evangelho de hoje, que nos mostra o caminho da fé. Neste percurso de fé, afirmou o papa, vemos três etapas cumpridas pelos leprosos curados, que invocam, caminham e agradecem”, disse.
Santa Dulce dos Pobres
A canonização ocorre nove anos após o colegiado de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos, da Cúria Romana, atestar o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce descrito no processo de beatificação da religiosa iniciado pela Arquidiocese de São Salvador da Bahia. A decisão do colegiado é baseada em avaliação de peritos de saber científico (como médicos) e teólogos.
