Parentes e amigos da vereadora Marielle Franco se despediram da parlamentar na tarde desta quinta-feira. O sepultamento foi no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio. Sob forte comoção, os familiares rezaram e pediram por Justiça. A parlamentar foi morta na noite de quarta-feira, no bairro do Estácio. O motorista do veículo, Anderson Pedro Mathias Gomes, também foi assassinado.
Ato homenageia vereadora em frente à Alerj e Câmara
Milhares de pessoas se aglomeraram ao redor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em protesto que pediu Justiça no caso. Mais cedo, a multidão se concentrou no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, no Centro, no início da tarde desta quinta-feira por conta do velório da vereadora, restrito a familiares e amigos.
Na Cinelândia, o clima foi de muita comoção. Entidades ligadas aos direitos humanos, principalmente das mulheres e dos negros, espalham cartazes em homenagem à vereadora, atuante nessa área. A todo momento, alguém puxa um coro gritando o nome de Marielle para que em seguida todos gritem “presente”, forma de registrar que a memória da vereadora permanece.
Muitos estudantes também foram à Cinelândia: “Marielle era nossa esperança na Câmara, séria e combativa em meio a tantos maus políticos. Soube da morte dela ontem à noite e nem consegui dormir. Passei a noite acompanhando notícias sobre o crime”, afirmou a estudante de História na Universidade Federal Fluminense (UFF) Maria Eduarda Santos, de 19 anos. Por volta das 19h, os corpos de Marielle e Anderson chegaram ao Cemitério de Inhaúma.
Após morte de Marielle, europeus pedem fim de negociação com Mercosul
Parlamentares europeus pedem fim da violência e intimidação da oposição política e defensores de direitos humanos
O partido espanhol Podemos enviou uma carta para a Comissão Europeia exigindo que bloco “condene” o assassinato da vereadora Marielle Franco e que as autoridades em Bruxelas suspendam as negociações comerciais para fechar um acordo de livre comércio entre a Europa e o Mercosul.
O pedido de suspensão das negociações ainda foi solicitado por outros grupos do Parlamento Europeu, em especial a aliança de 52 euro deputados que formam parte da Esquerda Europeia Unida. “Pedimos para a Comissão uma suspensão imediata das negociações com o Mercosul até que haja o fim da violência e intimidação contra a oposição política e defensores de direitos humanos”, declararam os partidos da aliança de esquerda.
O grupo representa menos de 10% dos 750 membros do Parlamento Europeu. Ainda assim, na carta, os deputados do partido espanhol insistiram ainda que a Europa deve exigir que o Brasil faça “uma investigação independente, rápida e exaustiva que permita chegar à verdade e Justiça”.
A carta foi assinada por Miguel Urbán, deputado do Podemos no Parlamento Europeu e porta-voz do grupo político. O documento foi enviado para a Alta Representante para Assuntos Exteriores da Europa, Federica Mogherini.
Urbán também fez uma declaração, em plena reunião do Parlamento Europeu, com cartazes em homenagem à vereadora brasileira.
“Sendo o Brasil um país sócio da UE e observando que a Comissão está negociando atualmente um acordo comercial com o Mercosul, (pedimos) que as negociações comerciais sejam suspensas de forma imediata e seja manifestado seu compromisso com a defesa dos direitos humanos”, aponta o documento, obtido pelo Estado.
“As atividades das pessoas comprometidas com a defesa dos direitos humanos são mais que necessárias”, escreveu. O grupo cita informes que revelam que, em 2017, 312 defensores de direitos humanos foram mortos pelo mundo. Desses, 26 eram brasileiros.
“Assistimos, uma vez mais, o assassinato de uma ativista feminista e defensores de direitos humanos, um crime que se produz no contexto de um aumento da violência no Brasil e no Rio de Janeiro”, disse Urbán. Para ele, isso é “fruto de uma crise econômica e social e das políticas de austeridade” conduzidas pelo governo de Michel Temer.
O parlamentar ainda cita a intervenção federal no Rio e insiste que “o assassinato de Marielle Franco foi deliberado”. “A sombra de uma execução planejada com o objetivo de amedrontar as vozes críticas e defensoras dos oprimidos e de influenciar em campanha eleitoral que está começando”, disse.
O vice-presidente da Delegação do Parlamento Europeu para o Mercosul, deputado Xabier Benito, também usou a morte da vereadora para atacar o governo de Temer. Segundo ele, é a atual gestão a “responsável pelo aumento das desigualdades e da violência no País”. “Também o é subsidiariamente desse assassinato”, declarou o deputado, também do Podemos.
“Mostramos toda nossa solidariedade com as companheiras e familiares de Marielle, e seguiremos exigindo desde o Parlamento Europeu a defesa dos direitos humanos e o papel que desempenham essas pessoas que, como Marielle, arriscam suas vidas por essa luta”, disse Benito.
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