Além de responder por possível participação do assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa, de 64 anos, dono do jornal “O Grito”, com cinco tiros em agosto de 2016, a prefeita de Santa Luzia, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), presa na manhã da quinta-feira (7), e mais secretários do primeiro escalão são investigados em um esquema de desvio milionário de verbas da saúde.
A Polícia Civil suspeita que o município deixou a saúde afundar, com o fechamento do Hospital São João de Deus e precariedade em outros setores, para decretar situação de emergência e poder contratar empresa sem licitação.
Ao menos RS 21 milhões já teriam sido desviados por meio de superfaturamento na prestação de serviço, mas o montante pode chegar a R$ 80 milhões. De acordo com o delegado Alex Machado, que coordena a investigação, a empresa suspeita de envolvimento na fraude é a AMinas, que faz a gestão da saúde em Santa Luzia e presta serviço também em outros municípios do Estado, como Juiz de Fora.
O esquema começou a ser investigado há cerca de um ano, quando a antiga prestadora de serviço Lupa foi dispensada de repente sem o pagamento de todos os valores devidos. A partir daí, a Polícia Civil identificou que a Câmara Municipal aprovou uma verba emergencial de R$ 80 milhões para a saúde. A prefeitura abriu uma nova licitação que teve três concorrentes e a ganhadora foi a AMinas.
“Nesse período, o gasto mensal da prefeitura com a saúde passou de R$ 1,8 milhão por mês para R$ 7 milhões, sem que tenha ocorrido melhorias na saúde da cidade”, declarou o delegado.
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